Ibovespa fecha em alta e dados dos EUA reforçam apostas de queda nos juros |
| Date: Sep 5, 2025 |
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| Image title: MEXICO CITY, MEXICO - MARCH 13: An electronic panel displaying several currency symbols at Bolsa Mexicana de Valores headquarters on March 13, 2020 in Mexico City, Mexico. Mexican peso, crude oil price and Mexican stock market have been plunging considerably after WHO declared COVID-19 a pandemic on Wednesday 11th. According to the WHO official report released late on March 12th, Mexico has 12 confirmed cases of COVID-19. Even security measures are being implemented in airports, ports and border crossings, Mexican government stated no travel bans are being considered. (Photo by Hector Vivas/Getty Images) |
| Image credit: Hector Vivas - 2020 Getty Images |
| Link: https://www.cnnbrasil.com.br/economia/mercado/mercado-financeiro-ibovespa-dolar-5-setembro-2025/ |
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O mercado acionário brasileiro encerrou a sexta-feira (5) em alta, com o Ibovespa renovando máximas históricas, mas sem conseguir manter o nível dos 143 mil pontos atingidos no melhor momento. Isso aconteceu após dados dos Estados Unidos reforçarem as expectativas de uma redução nas taxas de juros ainda em setembro na maior economia do mundo. No fechamento, o índice de referência subiu 1,17%, chegando a 142.640,14 pontos, acumulando uma alta de 0,9% na semana. A moeda norte-americana também teve variações, com o dólar à vista fechando em queda de 0,61%, sendo cotado a R$ 5,4139. Essa desvalorização representa um acumulado de 1,11% de baixa nos últimos três dias. Na semana, a queda foi de 0,15% e, desde o início do ano, a desvalorização chegou a 12,38%. Os dados que indicam a possibilidade de um corte de juros pelo Federal Reserve em setembro foram divulgados após a abertura de 22.000 vagas de emprego fora do setor agrícola nos EUA em agosto. Esse número superou os 79.000 postos de trabalho criados em julho, em uma revisão para cima, enquanto as previsões indicavam a abertura de apenas 75.000 empregos. A taxa de desemprego nos EUA subiu para 4,3%, ante 4,2% em julho. A divulgação do chamado "payroll" mostra que a economia norte-americana está enfrentando pressões decorrentes das altas taxas de juros, o que sinaliza a necessidade de uma suavização na política monetária. Com isso, os rendimentos dos Treasuries apresentaram forte queda, alimentando a expectativa de que o Fed reduza os juros neste mês. A perspectiva de corte nas taxas de juros dos EUA teve impacto não apenas sobre o real, mas também sobre outras moedas estrangeiras, levando o dólar a profundar perdas em relação a diversas divisas ao redor do mundo. A movimentação nos mercados reflete a análise de que a redução nas taxas de juros nos EUA está se tornando mais palpável devido aos dados econômicos divulgados nos últimos dias. |