Após ameaça de Trump, Panamá reforça posicionamento sobre soberania do Canal |
| Date: Dec 24, 2024 |
![]() |
| Image title: PANAMA CITY, PANAMA - SEPTEMBER 22: The container ship Maersk Bogor passes through the Miraflores locks with a small boat while transiting the Panama Canal on September 22, 2023 in Panama City, Panama. The Panama Canal Authority is continuing to restrict the number of vessels that pass through the Panama Canal locks as drought has caused water levels at Gatun Lake to drop. The locks depend on millions of gallons of fresh water from the manmade lake to fill locks in Panama City and Colon in order to transit shipping vessels from the Pacific Ocean to the Caribbean Sea. Over one hundred ships are waiting to transit the canal and the backup could delay goods heading to the United States for the holiday season. It takes an average of 8-10 hours for a ship to transit the 50 miles through the canal versus several weeks to travel thousands of miles around Cape Horn and the southernmost parts of South America. (Photo by Justin Sullivan/Getty Images) |
| Image credit: Justin Sullivan - 2023 Getty Images |
| Link: https://gauchazh.clicrbs.com.br/mundo/noticia/2024/12/presidentes-do-panama-advertem-trump-que-o-canal-nao-e-negociavel-cm51usvib008o015bvhy899da.html |
|
O presidente panamenho, José Raúl Mulino, ao lado de ex-governantes, reafirmou nesta segunda-feira a inegociabilidade do Canal do Panamá frente às ameaças vindas do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Mulino, juntamente com os ex-presidentes Ernesto Pérez Balladares, Martín Torrijos e Mireya Moscoso, ratificaram que a soberania do país e da via aquática são aspectos indiscutíveis. Em declaração conjunta no Palácio das Garças, sede do governo panamenho, destacaram que o canal é parte fundamental da história do país e uma conquista irrevogável. Construído pelos Estados Unidos e entregue ao Panamá em 1999, o Canal do Panamá tornou-se alvo das declarações de Trump, que ameaçou reivindicar a operação da via interoceânica se os pedágios cobrados dos navios americanos não forem reduzidos. O presidente americano acusou a China de influenciar as operações do canal e afirmou que a taxa cobrada pelo Panamá é injusta. O governo panamenho reafirmou que os valores dos pedágios são definidos de acordo com a demanda, sem distinção de nacionalidade das embarcações. Através do Canal do Panamá, por onde passa 5% do comércio marítimo mundial, transitam navios de países como Estados Unidos, China, Japão, Coreia do Sul e Chile. A importância estratégica da via para o cenário econômico global é indiscutível. Diante das declarações de Trump, o governo panamenho enfatizou a necessidade de manter a operação do canal de forma segura, eficiente e confiável, garantindo que a soberania do Panamá será preservada a todo custo. |