Ex-diretor-geral da PRF é preso no Paraguai ao tentar fugir do Brasil

Ex-diretor-geral da PRF é preso no Paraguai ao tentar fugir do Brasil
Date: Dec 26, 2025

Image credit: Agência Brasil
Link: https://g1.globo.com/politica/blog/andreia-sadi/post/2025/12/26/silvinei-vasques.ghtml
O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, foi preso na madrugada desta sexta-feira (26) no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção, no Paraguai. Ele tentava embarcar para El Salvador após violar sua tornozeleira eletrônica e sair do Brasil sem autorização judicial. Alertas foram emitidos nas fronteiras brasileiras, e a adidância no Paraguai foi acionada após a quebra da medida cautelar. O diretor da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, confirmou que Vasques utilizava um passaporte paraguaio genuíno, porém em nome de outra pessoa. Condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe, ele deverá ser entregue às autoridades brasileiras após passar por audiência de custódia. Vasques estava em Santa Catarina quando cortou a tornozeleira eletrônica. Autoridades brasileiras imediatamente notificaram países vizinhos, como Colômbia, Paraguai e Argentina, sobre a situação. Ao tentar embarcar para El Salvador com documentação falsificada, Vasques foi detido pela polícia paraguaia com apoio da Polícia Federal do Brasil. O ex-diretor da PRF foi sentenciado a 24 anos e 6 meses de prisão no STF por participação na tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. A decisão judicial aponta que ele fez parte do "núcleo 2" da organização criminosa, monitorando autoridades e interferindo na votação de eleitores, especialmente no Nordeste, por meio de operações da PRF no segundo turno. Anteriormente, Vasques já havia sido condenado na Justiça Federal do Rio de Janeiro por uso político da estrutura da PRF durante a campanha de 2022, em ação movida pelo Ministério Público Federal. A determinação reconheceu que ele se utilizou de recursos e da visibilidade institucional da corporação para promover a candidatura do então presidente Jair Bolsonaro à reeleição, resultando em multa superior a R$ 500 mil, além de outras sanções cíveis. Em janeiro de 2025, Vasques assumiu o cargo de secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação da Prefeitura de São José (SC), mas solicitou exoneração em dezembro de 2025 no mesmo dia em que foi condenado pelo STF pela conspiração golpista.

Date: Dec 26, 2025

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O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, foi preso na madrugada desta sexta-feira (26) no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção, no Paraguai. Ele tentava embarcar para El Salvador após violar sua tornozeleira eletrônica e sair do Brasil sem autorização judicial. Alertas foram emitidos nas fronteiras brasileiras, e a adidância no Paraguai foi acionada após a quebra da medida cautelar. O diretor da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, confirmou que Vasques utilizava um passaporte paraguaio genuíno, porém em nome de outra pessoa. Condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe, ele deverá ser entregue às autoridades brasileiras após passar por audiência de custódia.

Vasques estava em Santa Catarina quando cortou a tornozeleira eletrônica. Autoridades brasileiras imediatamente notificaram países vizinhos, como Colômbia, Paraguai e Argentina, sobre a situação. Ao tentar embarcar para El Salvador com documentação falsificada, Vasques foi detido pela polícia paraguaia com apoio da Polícia Federal do Brasil. O ex-diretor da PRF foi sentenciado a 24 anos e 6 meses de prisão no STF por participação na tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. A decisão judicial aponta que ele fez parte do "núcleo 2" da organização criminosa, monitorando autoridades e interferindo na votação de eleitores, especialmente no Nordeste, por meio de operações da PRF no segundo turno.

Anteriormente, Vasques já havia sido condenado na Justiça Federal do Rio de Janeiro por uso político da estrutura da PRF durante a campanha de 2022, em ação movida pelo Ministério Público Federal. A determinação reconheceu que ele se utilizou de recursos e da visibilidade institucional da corporação para promover a candidatura do então presidente Jair Bolsonaro à reeleição, resultando em multa superior a R$ 500 mil, além de outras sanções cíveis. Em janeiro de 2025, Vasques assumiu o cargo de secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação da Prefeitura de São José (SC), mas solicitou exoneração em dezembro de 2025 no mesmo dia em que foi condenado pelo STF pela conspiração golpista.