Para 49%, Brasil deve retaliar tarifaço de Trump, aponta Ipsos-Ipec |
| Date: Aug 12, 2025 |
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| Image title: RIO DE JANEIRO, BRAZIL - AUGUST 08: A woman walks past shipping containers in the Caju neighborhood, which houses two forlorn shipyards along Guanabara Bay, on August 8, 2017 in Rio de Janeiro, Brazil. The once bustling industrial area, which employed thousands, now sits largely abandoned. According to the National Naval Industry Union, Rio de Janeiro has lost around 15,000 jobs in the shipyard industry since 2015 amidst an economic crisis in Brazil. (Photo by Mario Tama/Getty Images) |
| Image credit: Mario Tama - 2017 Getty Images |
| Link: https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/08/12/ipsos-ipec-tarifaco.ghtml |
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Uma pesquisa divulgada recentemente revelou que os brasileiros estão divididos em relação à resposta que o Brasil deve tomar diante do aumento das tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Segundo o levantamento do instituto Ipsos-Ipec, 49% dos eleitores brasileiros acreditam que o país deveria retaliar os EUA, aplicando tarifas altas sobre os produtos americanos, enquanto 43% discordam dessa posição. Realizada entre os dias 1º e 5 de agosto, a pesquisa foi conduzida em 132 cidades, entrevistando 2 mil pessoas. A margem de erro é de 2 pontos para mais ou para menos. Os resultados mostram que a maioria dos brasileiros (75%) acredita que o aumento das tarifas teve uma motivação política, enquanto apenas 12% consideram que foi uma questão comercial. O grupo que apoia a retaliação com tarifas de 50% sobre os produtos norte-americanos inclui eleitores de Lula (61%), moradores das regiões Norte e Centro-Oeste (58%), jovens de 16 a 24 anos (55%), pessoas com ensino superior (53%), mulheres (51%), católicos (51%), e aqueles com renda familiar de 1 a 2 salários mínimos (50%). Já os que se opõem a essa resposta estão concentrados entre os que votaram em Jair Bolsonaro (56%), residentes da região Sul (52%), moradores da periferia (52%) e evangélicos (50%). O levantamento também revela que, embora o governo brasileiro ainda não tenha tomado medidas de reciprocidade em relação às tarifas americanas, a população está dividida sobre a questão. |